fevereiro 2018 - Futebol Português Online

28 fevereiro 2018

I LIGA - JOSÉ PESEIRO ORIENTOU O PRIMEIRO TREINO E FOI APRESENTADO NO BERÇO

19:18 0


Com crer e ambição. Foi assim que José Peseiro se apresentou ao final da tarde de hoje em Guimarães. Júlio Mendes, presidente do emblema do berço da nação, trouxe para o comando técnico da equipa principal dos vimaranenses um treinador que havia contactado noutros tempos, concretizando agora um desejo antigo.
A equipa técnica de José Peseiro terá como adjunto Nuno Presume, o treinador de guarda redes Daniel Correira, o preparador físico Ricardo Ribeiro e o observador Vítor Peseiro. Esta tarde Peseiro orientou o primeiro treino e, este domingo, estreia-se no banco dos conquistadores na recepção ao Belenenses. Jogo da 25ª Jornada da I Liga.
O vínculo contratual que ligará José Peseiro ao Vitória SC é de temporada e meia.


Conferência de Imprensa de Apresentação de José Peseiro

Júlio Mendes - Presidente do Vitória SC

"José Peseiro é a melhor opção para orientar a equipa principal do Vitória SC."

"Desejo ao professor José Peseiro os maiores sucessos no comando do nosso Vitória."

José Peseiro - Treinador do Vitória SC

"Quem conhece o Vitória sabe das suas ambições."

"É uma grande honra para mim dirigir um dos grandes clubes portugueses. Fui muito bem recebido por todos."

"Queremos ganhar o maior numero de pontos possível que nos ajude a conseguir atingir o objectivo europeu."

"A época não começa hoje, já começou em Julho. O Pedro Martins realizou um excelente trabalho que tem de ser reconhecido e valorizado."

"Conto com todos os vitorianos no próximo domingo para darmos início à luta pelos nossos objectivos."

"Sou o treinador de todos os vitorianos."


Rui Cardoso
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27 fevereiro 2018

ENTREVISTA FPO - EDUARDO GALIZA MOREIRA TREINADOR DE FUTEBOL

03:49 0

No futebol actual é, cada vez mais importante haver equipas técnicas multidisciplinares, para trabalhar um jogo, que tem ao seu redor um conjunto de ciências.
Eduardo Galiza Moreira, treinador de futebol de 32 anos é, formador de cursos de treinadores, conhecedor de várias realidades futebolísticas, futebol de formação, futebol distrital e profissional, e seleccionador Sub 13 da AF Porto.
O seu percurso é marcado pelo trabalho a coadjuvar nomes bem conhecidos a nível nacional. Vítor Oliveira, João Eusébio, Henrique Nunes, Rui Bento, Pedro Reis e mais recentemente Carlos Secretário. 
Como treinador principal orientou o FC Avintes no escalão sénior do distrital portuense e, na formação Boavista FC, SC Salgueiros e CD Candal.
É também analista da área comportamental dos atletas, fazendo o acompanhamento devido dos seus comportamentos.
Esta semana, o Futebol Português Online recebe um jovem técnico com vontade de vencer mas, acima de tudo com vontade de trabalhar com paixão.
Bem-vindo Eduardo Galiza Moreira.
Obrigado pela sua participação na entrevista FPO.



Futebol Português Online - Como é que surge o treino na sua vida? Qual o motivo principal que o leva a tornar-se treinador de futebol?

Eduardo Galiza Moreira – Antes de mais, gostaria de agradecer o convite, para falar um pouco de mim, mas acima de tudo do futebol.
A oportunidade de treinar, surgiu, devido ao fato de ter terminado a minha curta carreira como jogador, bastante cedo, na formação ainda do Vilanovense. Confesso que não tinha muita habilidade, mas ainda assim joguei até aos juvenis (Sub-17). Nessa altura decidi deixar de jogar e continuar a estudar, mas o futebol nunca saiu de mim. Surgiu a oportunidade, com 17 anos de integrar a equipa técnica dos sub17 do Boavista. Muito novo entrei para aquela “grande” casa. Inicialmente, ainda envergonhado e a tentar perceber como tudo funcionava. O treinador era o Neca Matos, com quem fui aprendendo a conquistar a confiança e o respeito de todos, mas também rapidamente percebi que tinha encontrado aquilo que viria a ser a minha vida profissional, até aos dias de hoje. Depressa fiquei fascinado com a qualidade dos jogadores, com o trabalho de planeamento do treino, com o controlo do treino, a mentalidade e comportamentos. Lembro-me, que na altura, treinava-mos nas instalações do Pasteleira. Eu ia sempre muito cedo e sentava-me na sede, onde estavam os outros treinadores a falar uns com os outros e eu ficava ali sentado no canto, só a ouvir. Sempre gostei mais de ouvir do que falar.

FPO – Enquanto treinador já desempenhou várias funções. Há um momento na carreira para o desempenho de cada uma, porque a ambição é atingir um nível superior?

EGM – Sim. Eu sempre tive uma grande vontade de aprender e tentar ser competente em várias funções. Inicialmente e enquanto estive no futebol de formação, fui aprendendo as várias funções que existiam no futebol. A minha formação académica é Mestrado em Educação Física e Desporto na vertente do Futebol. Felizmente enquanto estava a estudar fui acompanhando com o treino. Fui fazendo várias formações específicas- Scouting, Técnica Individual, por exemplo. Através da faculdade tive equivalência ao 1º Nível de treinador e depois fui fazer o 2º nível. Penso, que não existe um momento concreto para desempenhar uma função específica, por isso entendo que devemos investir na nossa formação, traçar objetivos e pautar o nosso caminho com integridade, princípios e valores. Já desempenhei as funções de treinador principal e adjunto e preparador físico, na formação. Já desempenhei as funções de treinador principal, treinador adjunto, preparador físico, observador em séniores, profissional e distrital. Tenho ambição de ser Treinador Principal, a médio, longo prazo. Hoje sinto-me bem como treinador adjunto.

FPO – Iniciou as lides de treinador muito jovem nos escalões de formação do Boavista FC. Chegou a treinar algum atleta com idade mais ou menos equiparada à sua? Fale-nos dessa experiência.

EGM – Sim, no Boavista FC, os planteis de Juvenis (Su-17) e Juniores (Sub-19), teriam 2/3 anos menos que eu. Mas sinceramente nunca foi um problema, antes pelo contrário sempre foi uma mais-valia. Eu sempre tive uma mentalidade e maturidade acima da idade que tinha e como tal, todos os nossos comportamentos e discurso, estão alinhados pela nossa personalidade e não pela idade. Tinha a vantagem de provavelmente os entender melhor e antecipar, alguns dos seus comportamentos e atitudes. Foi uma grande escola para mim, onde tive a oportunidade de trabalhar com excelentes jogadores, que ainda hoje jogam ao mais alto nível, e treinadores com os quais aprendi o respeito e a exigência da nossa classe.

FPO – Alguma vez sentiu dificuldade no desenvolvimento do seu trabalho pelo facto de não ter passado desportivo enquanto jogador?

EGM – Sabes que o futebol é um mundo fantástico e é a minha vida, mas também é um meio de “rótulos” e preconceitos. Isso, na minha opinião, é mais uma desculpa do que um problema. Eu entendo que o treinador de futebol, não deve saber só de futebol. Deve investir na sua formação enquanto ser humano, ainda para mais na sociedade em que vivemos hoje. O facto de ter sido jogador de futebol, não significa que seja um grande treinador. Assim, como ter muito conhecimento teórico, sem prática, também não leva a nada. A experiência é fundamental.

FPO – Na sua opinião o que é ser treinador de futebol? Quais são os “condimentos” que fazem do ser humano, individuo, homem/mulher um bom treinador/a ou um treinador/a de excelência?

EGM – Esse é o segredo! (Risos). Para mim, o treinador tem de ser alguém com muita sede de conhecimento. Não precisa de saber muito de muita coisa, mas tem de ter uma noção transversal do futebol e da sociedade. O treinador é um homem/mulher, assim como os jogadores, dirigentes, árbitros, etc… Penso que essencialmente o treinador terá que perceber o jogo, o treino e a comunicação. Existem tantas ciências associadas ao futebol, que no meu entender, o treinador tem de saber filtrar a informação. Deve ser, ambicioso, confiante e integro. Depois existe um fator fundamental, para o sucesso, ou não, do treinador. Cada ser humano, existe num determinado contexto, como tal o treinador tem de perceber o contexto onde está inserido, pois todo o seu comportamento terá de ir ao encontro desse mesmo contexto. O contexto, pode ser criado por nós ou já existe, e como tal o treinador tem de ter a capacidade de perceber, adaptar e tirar o maior proveito desse contexto. Ser treinador de formação, não é o mesmo de ser treinador de séniores. Treinar profissionais, não é igual a treinar amadores, feminino e masculino, a capacidade que o treinador tem para fazer o plantel de acordo com o seu modelo de jogo, ou não, etc…

FPO – É formador nos cursos de treinador e sabemos que é um grande defensor da sua classe. Há falta de tempo da parte de quem gere o futebol para que o treinador desenvolva o seu trabalho, ou isso só acontece porque o resultado é o principal factor e tem de ser imediato? 

EGM – O futebol acompanha a sociedade em que vivemos. Hoje todos querem resultados rápido e todos procuram as respostas, ainda antes de fazerem as perguntas. O futebol, não foge à regra. Obviamente que o futebol profissional são resultados, no entanto existem valores e princípios que não podem ser ultrapassados. Todos temos que definir objetivos, pessoais e coletivos. Mas também temos de perceber que ao definir objetivos, temos um caminho para os atingir, o processo. Existe quem opte por um caminho mais rápido, outros por um caminho mais consistente. Existe, hoje em dia, uma sede pelo protagonismo e pelo poder, nos mais variados setores de atividade. Esta classe é, seguramente, aquela que mais e melhor dá ao nosso país. O respeito pelo treinador e de treinador para treinador tem de existir, para que não se viva eternamente dos feitos alcançados, mas sim se trabalhe para conquistar novos feitos e desafios. O futebol é integrador e das modalidades mais ricas tanto em termos motores, como sociais. Acredito num futuro melhor e trabalho para um futuro melhor.

FPO - A formação para formandos e formadores é um momento de partilha. Ajudar a formar um treinador está mais ou menos ao nível de ajudar a formar um jogador? Em ambas as situações, as motivações são diferentes?

EGM – Existem algumas semelhanças, no entanto cada contexto é um contexto. Formar um jogador, implica paciência, no sentido em que se está a formar o homem em simultâneo com as suas competências ténico-táticas para o jogo. Na formação de treinadores também se transmitem ensinamentos técnico-táticos, mas já existem aspetos de personalidade definidos e perfis adquiridos. Devo dizer que, é uma área que me fascina imenso e da qual tenho o privilégio de pertencer. A formação de treinadores é uma oportunidade de aprender e conhecer o ser humano antes do treinador e isso, para mim é um privilégio. O formador, assim como o treinador não são “vendedores de sonhos”, mas sim, a “ferramenta” para que os formandos e jovens jogadores, tenham uma aprendizagem integral de tudo que envolve o jogo e esta profissão. A motivação de um jogador jovem, pode, repito, pode, querer ser jogador profissional, e a de um formando pode, repito, pode querer ser treinador. O treinador/Formador tem de perceber as motivações de cada um, enquadra-las num colectivo/contexto e exponenciar ao máximo tudo o que houver para exponenciar.

FPO - Talvez por mover tantas paixões o futebol seja um meio tão intenso e 
muito disputado entre todos os intervenientes?

EGM – A profissão de treinador, é uma profissão de desgaste rápido. A quantidade de variáveis a que o treinador tem de estar atento é imensa. Por isso, na minha opinião, ser importante o treinador possuir uma equipa técnica forte. O treinador em diversos momentos necessita de estar “protegido” para avaliar melhor as suas opções e tomar as melhores decisões. Quem quer ser treinador, tem de estar preparado para a intensidade e competitividade no dia-a-dia. Quem está no futebol sabe, que isso faz parte. Muitas vezes com tanta pressão, intensidade e competitividade, existem quebras nos comportamentos e alguma dificuldade em possuir o equilíbrio necessário para manter uma postura correta e com princípios. Esse é o desafio. Daí a necessidade, muitas vezes, da área comportamental. Estudar o homem/mulher, para que possamos tomar as melhores decisões.

FPO - Tem colaborado com alguns nomes conhecidos do futebol português, tanto com treinadores como com jogadores. Esta é a grande escola ou todos os contextos são enriquecedores?

EGM – Todos os contextos são enriquecedores. Sim é verdade que já tive a oportunidade de trabalhar com alguns nomes e pessoas com larga experiência e, obviamente aprendi imenso. Mas não só com quem é mais conhecido, também com aqueles com quem trabalhei noutros clubes, me trouxeram grandes aprendizagens e referências. Obviamente que o futebol é para quem ganha, mas muitas vezes o conhecimento e a aprendizagem está naqueles locais que poucos conhecem. Eu tenho um orgulho enorme de ter passado por todos os clubes que passei e por ter trabalhado com quem trabalhei. Cada um, à sua maneira me deixou algo, que jamais, esquecerei. Guardo grandes recordações dos locais por onde passei e deixei sempre boas amizades. Desde a formação do Boavista FC, com jogadores fantásticos e treinadores como, o Neca Matos, Queiró, Manuel Pedro, Mário Moinhos, Mário João. No Salgueiros, com o Pedro Reis. No F.C. Arouca com o Mister Henrique Nunes e o Mister Vítor Oliveira. No F.C.Avintes, no Nogueirense, no União de Lamas, no Valadares Gaia, no Fiães Feminino, no Varzim com o Mister João Eusébio e por último no F.C. Cesarense.

FPO – Sem dúvida que o lado emocional é o mais importante em qualquer ser humano. Que tipo de trabalho é feito para preparar o atleta para os desafios do dia-a-dia na sua profissão?

EGM – A área comportamental é outra das minhas grandes paixões, não só no futebol. Tive a oportunidade de estar presente em algumas formações de Coaching, PNL, Liderança, Motivação, Deteção da mentira, etc…
Em primeiro lugar, na minha opinião, não existe um padrão. Cada homem/jogador é um ser individual, com defeitos, virtudes, receios e ambições. Através de uma análise atenta e alguma interação, por vezes, até descontextualizada, é possível elaborar um perfil, para uma intervenção mais concreta e efetiva. Nós vivemos num mundo em que todos falam, mas poucos comunicam e se o treinador tiver a capacidade de dizer aos jogadores o que eles querem ouvir da forma como o treinador quer dizer, então estaremos mais preparados para o sucesso. Temos de perceber o que faz o jogador/homem “andar”. Em momentos difíceis, temos de perceber se o jogador/homem, precisa de apoio ou de uma postura mais firme. Assim como quando um treinador chega a um clube terá que rapidamente fazer uma análise a todas as oportunidades e ameaças existentes e que novas valências pode trazer para o alavancar para o sucesso. Por último, o treinador/homem. Também tem de autoavaliar o seu comportamento os seus receios, virtudes, ameaças e ambições para o sucesso.

FPO - Já trabalhou em diferentes contextos e, recentemente terminou mais uma etapa na sua carreira. Num futuro próximo qual é o projeto? De momento quais são as suas motivações, visto que o futebol é a sua grande paixão?

EMG – Sim, felizmente já tive a oportunidade de trabalhar em quase todos os contextos, desde futebol de formação distrital e nacional, futebol sénior distrital em diferentes associações (Porto e Aveiro), futebol feminino, Campeonato Portugal e futebol profissional (2ª Liga).
Tenho ambição de chegar à 1ª Liga. Tenho como objetivo integrar uma estrutura técnica profissional, no futebol profissional. O caminho faz-se caminhando e como tal tenho noção dos desafios. Mas também tenho noção do meu valor e das minhas competências. Vivo do futebol, para o futebol. Mantendo sempre uma postura séria, humilde, convicta e ambiciosa. Como já referi, a médio, longo prazo serei treinador principal profissional, mas neste momento sinto-me motivado para ser treinador adjunto a nível profissional e manter-me como formador nos cursos de treinadores.

Ao Primeiro Toque – Para terminar a entrevista, o entrevistado pode qualificar ou descrever com uma ou mais palavras as palavras soltas descritas abaixo.


SC Salgueiros - Evolução e Alma

Boavista FC - O inico de tudo, casa “mãe”.

FC Avintes - Desafio

FC Arouca - Aprendizagem

Varzim SC - Concretização

Futebol de Formação - Paciência e Perfil Próprio

Futebol Profissional - Futebol Profissional

Ciência/estudo vs talento futebolístico – Ciência/Estudo + talento futebolístico

Eduardo Galiza Moreira - Ambição e Foco

Entrevista FPO - Respeito



Rui Cardoso
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PEDRO CARVALHO - DE CASCAIS COM VISTA ALEGRE E VONTADE DE TRIUNFAR EM AVEIRO

00:04 0


“Gostava de Continuar em Aveiro na próxima época.”

Chegou há dois meses ao distrito de Aveiro para representar o Sporting Clube da Vista Alegre, do campeonato principal do futebol aveirense. Para trás ficou a passagem pelo Atlético Clube Marinhense, da Série C do Campeonato de Portugal (7 jogos a titular na baliza marinhense).
Pedro Carvalho 24 anos é, um jovem guarda-redes formado no GD Estoril-Praia, campeão da II Liga com Marco Silva em 2011/12. Nos últimos dois anos alinhou no Prainha FC da Liga Meo Açores. Humilde e trabalhador é dedicado e focado nos objectivos colectivos dos emblemas que defende.
Numa nova fase da sua carreira, o guardião natural de Cascais está feliz com as prestações a centro norte de Portugal. Titular em seis partidas, as boas exibições com a camisola “Talé” têm chamado à atenção e, a forma acolhedora e afável das gentes aveirenses já o conquistou. Surpreendido com a competitividade das equipas e a qualidade dos jogadores, ao FPO demonstrou o desejo de no futuro continuar a jogar pelas terras de mar, ovos moles, vinhos, leitões e fogaças. Condimentos importantes na história da região, tal como as rivalidades futebolísticas locais entre Vareiros, corticeiros e fugaceiros que orgulhosamente defendem com paixão os clubes da sua terra.



Pedro Carvalho - Guarda redes Sporting Clube da Vista Alegre

"Tudo o que me rodeia permite-me focar no trabalho diário para estar bem ao fim de semana. Joguei no distrital de Lisboa e na Liga Meo Açores que dá acesso ao Campeonato de Portugal, mas sem dúvida que a divisão maior da AF Aveiro é mais competitiva."

"Este campeonato tem bons jogadores, muitos deles com experiência em divisões nacionais e jovens com qualidade."

"Para além de ser um campeonato competitivo, as pessoas aderem aos jogos e engrandecem o espéctaculo devido ao bairrismo existente."

"Sou natural de Cascais, sinto muita falta do meu seio familiar que compreende, apoia e acompanha a minha carreira à distância, mas há muito tempo que queria ter a experiência de jogar no norte de Portugal."

“Sei que a minha continuidade na região não depende só de mim, mas como o futuro a Deus pertence vamos ver o que me reserva.”




Rui Cardoso


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25 fevereiro 2018

CAMPEONATO DE PORTUGAL - DINGHAO DEU O TOQUE FINAL PRÁ VITÓRIA

22:57 0

Entre históricos no Castêlo da Maia, com tudo a que um grande jogo tem direito Salgueiros e Espinho, nomes desportivos de respeito no desporto português voltaram a defrontar-se para o Campeonato de Portugal. A história foi mais uma vez favorável à Turma de Paranhos. Até ao golo de Dinghao aos 90+1`, as oportunidades dividiram-se no primeiro tempo e, no segundo, a superioridade vareira na posse de bola não foi traduzida em golo por mérito de Yeerzati e desacerto de Leo Cordeiro. Quando Bruno Mendes, juíz da AF Santarém anunciou os 3`de compensação, Stanly fugiu pela esquerda e serviu o médio chinês que ao segundo poste apontou o golo que garantiu o triunfo do salgueiral e fez explodir a alma.

Imprensa

Manuel Monteiro - Treinador do SC Salgueiros

"Foi um jogo muito difícil, o Espinho é uma boa equipa composta por bons jogadores."

"Vencemos o jogo numa desatenção do nosso adversário. Acreditamos até ao final da partida que era possível vencer e, durante os 90`mantivemos a nossa organização."

"Não há impossíveis. Quando viemos para cá sabíamos que a situação do Salgueiros na tabela classificativa era complicada. Vamos lutar e acreditar até final do campeonato. Queremos continuar nesta divisão."

"Obrigado à nossa massa associativa pelo apoio, a sua presença é muito importante para nós. Contamos com a enorme alma salgueirista em todos os jogos."

Rui Quinta - Treinador do SC Espinho

"As duas equipas foram muito competitivas e ambas jogaram para ganhar."

"O Salgueiros teve mérito no triunfo."

"Fomos penalizados por uma distracção defensiva que ditou a nossa derrota."

"Vamos manter a nossa identidade até ao final do campeonato. Entrar em todos os jogos para ganhar."


Ficha de Jogo

Domingo 25 Fevereiro 2018

Estádio Municipal Dr. Costa Lima - Castêlo da Maia - Cidade da Maia

Campeonato de Portugal 2017/18

Série B

12ª Jornada

Equipa de Arbitragem 

Árbitro João Mendes AF Santarém
Assistente 1 Nelson Andrade
Assistente 2 Manuel João

SC Salgueiros 1-0 SC Espinho

Golos

Dinghao 90+1`

Disciplina

SC Salgueiros

Cartões Amarelos

Patrick 42`
Guerra 90`

SC Espinho

Cartões Amarelos

Ministro 45`

Constituição das Equipas

SC Salgueiros

95 Yeerzeti
29 Ian
37 Danielson (C)
21 Raul
23 Edwin
99 Augustin
27 Patrick
77 Vieirinha
10 Miguel Pedro
7 Zé Domingos
17 Stanley

Suplentes

1 Wellington
4 Hélder Cruz
18 Guerra - entrou aos 74`a substituir Zé Domingos
88 Dinghao - entrou aos 66`a substituir Patrick
9 Dinis - entrou aos 87`a substituir Vieirinha
70 Dede
16 Nuninho

Treinador

Manuel Monteiro 

SC Espinho

29 Léo
15 João Ricardo
14 João Pinto
2 José Santos
4 Bruno Gomes
6 Ministro
22 Léo Cordeiro
10 Samu
18 Paulinho
21 Bruno Moraes
17 Carlitos (C)

Suplentes

12 Bruno Silva
5 Pipa
7 Van Zeller - entrou aos 81`a substituir Paulinho
8 Luka - entrou aos 88`a substituir Samu
9 Gilson Varela - entrou aos 73`a substituir Bruno Moraes
11 Rui João
20 Joel Alves

Treinador

Rui Quinta


Rui Cardoso
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19 fevereiro 2018

ENTREVISTA FPO - ZÉ PEDRO "O CAPITÃO OLIVEIRENSE"

00:17


José Pedro Freitas de 36 anos, cumpriu o sonho do futebol profissional. Formado no Varzim SC ao lado de Geraldo e Bruno Alves, no primeiro ano como sénior, em 2000/01 fez parte do último plantel varzinista que subiu à I Liga, tendo alinhado em algumas partidas.
Homem tranquilo, com orgulho no seu percurso. A carreira percorrida entre a II Liga, a extinta II Divisão B e o Campeonato de Portugal teve 11 épocas de UD Oliveirense, que capitaneou no regresso aos campeonatos profissionais na época passada.
Vestiu com grande profissionalismo as camisolas de FC Felgueiras, Gondomar SC, CD Feirense e SC Braga, que representou na equipa B ao lado do guarda-redes internacional português Eduardo.
Seis meses após o final da carreira, iniciou o curso de nível I de treinador de futebol para dar continuidade noutras funções à enorme paixão que tem pelo desporto rei.
É com grande honra, que o futebol português online recebe o seu testemunho e, o partilha com os amantes da modalidade desportiva que apaixona multidões.
Bem-vindo, e muito obrigado por aceitar o nosso convite.

Futebol Português Online – Sente-se vazio? Foi fácil tomar a decisão de terminar a carreira de futebolista?

Zé Pedro – É uma decisão difícil, que requer coragem e apoio da família, no entanto tens que a tomar mais cedo ou mais tarde, antes que alguém a tome por ti. Quanto ao vazio sentimos sempre falta daquilo que nos preenche, embora nestes primeiros tempos tenho aproveitado para fazer algumas coisas que estavam por fazer.

FPO – Na altura que subiu ao plantel sénior do Varzim SC, sabendo que não ia jogar tanto quanto gostaria quais eram as suas grandes motivações?

Zé Pedro – Na altura que subi a sénior do Varzim foi o concretizar de um sonho, foi uma época fantástica a nível coletivo, da qual aproveitei ao máximo para aprender com os mais velhos. Ainda hoje guardo esse ano com um sentimento especial porque tínhamos um grupo fantástico e toda a gente me acolheu muito bem.

FPO – Em Felgueiras o clube passava por algumas dificuldades. Esse cenário alguma vez lhe fez pensar no seu futuro enquanto profissional de futebol?

Zé Pedro – Quando chego a Felgueiras vindo de um clube em que tínhamos subido de divisão e, que apesar de algumas dificuldades nada tinha haver com aquilo que encontrei, fez-me perceber o outro lado do jogador de futebol, um lado de muitas dificuldades e que era preciso trabalhar muito para sair daquela realidade.

FPO – Como é que se define enquanto jogador? O atleta/jogador/futebolista jogava na equipa do treinador José Pedro Freitas?

Zé Pedro – Não gosto de falar de mim, prefiro que sejam os outros, mas de uma maneira geral defino o José Pedro como um jogador trabalhador que põe sempre os interesses coletivos à frente dos individuais, logo, seria um jogador que gostaria de ter na minha equipa.

FPO – Ponderou continuar a jogar a nível profissional, ou sentiu que era altura de parar?

Zé Pedro – Ponderei. No entanto à um momento em que sentes que já não és tão rápido e tão forte, e é hora de dar lugar aos mais novos.

FPO – 17 anos de futebol profissional. Que balanço faz de uma carreira com 2 subidas de divisão e 11 anos ao serviço da UD Oliveirense onde é respeitado e acarinhado pelos oliveirenses?

Zé Pedro – O balanço é positivo, não consegui chegar à 1ª Liga por diversos motivos, no entanto creio que deixei uma marca na Oliveirense e nos Oliveirenses, e isso é motivo de orgulho e de realização pessoal. Sempre que posso, vou dar-lhes o meu apoio. Sou bem tratado por todos.

FPO – É um homem calmo. O futebol transcende-o a nível emocional?

Zé Pedro - Acima de tudo amo o futebol e vivo o futebol com paixão!

FPO – Com uma nova função a iniciar em breve, como treinador, é tudo um pouco como no início da carreira de futebolista. Novas experiências, outro nível de competitividade, novas ambições?

Zé Pedro – Estou a começar uma nova etapa, sem pressas, e com muita vontade de aprender, no fundo preparar-me para quando outras oportunidades surgirem, mas com muita ambição e objectivos para concretizar.

FPO – Quando para pensar no seu presente no futebol. Vem-lhe à memória os primeiros passos que deu enquanto atleta, ensinamentos e conversas com os treinadores dessas épocas? Tem alguma referência, algum treinador que considere importante nesse processo?

Zé Pedro – Eu aprendi com todos os treinadores que tive ao longo da carreira, e todos eles me influenciaram de alguma forma, mas a ter que falar daquele que mais me marcou foi o Mister Caixeira. Foi o meu treinador na formação do Varzim que me preparou como jogador, mas sobretudo como pessoa, que me passou valores e ensinamentos para a vida, aproveito a oportunidade para lhe dizer OBRIGADO e enviar um GRANDE ABRAÇO.

 FPO – Na sua maneira de ver e pensar o futebol de formação. Que aspetos considera importantes?

Zé Pedro – Na minha maneira de ver o futebol de formação, mais que formar jogadores, este deve formar pessoas. Deve ser ensinado com muita paixão e, se assim for tudo o resto vai aparecer.

Ao Primeiro Toque – Para terminar a entrevista, o entrevistado pode qualificar ou descrever com uma ou mais palavras as palavras soltas descritas abaixo.

Varzim SC – Especial
UD Oliveirense – Para Sempre
Futebol – Paixão
José Pedro Freitas - Trabalho
Entrevista FPO - Descontraída




Rui Cardoso
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18 fevereiro 2018

CAMPEONATO DE PORTUGAL - AYONGO O REI DO GOLO

17:59 0

Cumprida mais uma jornada do Campeonato de Portugal 2017/18, na Série B o Amarante FC venceu esta tarde em Espinho, 1-2 e, mais uma vez Paul Ayongo foi decisivo ao apontar um dos golos no triunfo sobre o líder, à entrada para esta ronda.
O conjunto da Cidade de S. Gonçalo e do Rio Tâmega, conta com o contributo do goleador ganês à 3 temporadas, todas elas orientadas pelo treinador Pedro Pinto, a cumprir a quinta época consecutiva no comando alvinegro.
Ayongo é o melhor marcador da Série B com 18 golos e, o goleador máximo do CP. As boas exibições do dianteiro abriram-lhe as portas das ligas profissionais, sendo o CD Aves o seu próximo emblema.


Rui Cardoso



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FERNANDO MENDES O FUTEBOLISTA DOS 5 CAMPEÕES DE PORTUGAL

16:43 0



Nasceu em 1966, ano de estreia do futebol português nas grandes competições, os  Magriços. A selecção nacional portuguesa de Eusébio, Coluna, Simões, José Augusto, José Torres e Jaime Graça terminou na 3ª posição do campeonato do mundo  e, o Rei Eusébio conquistou a bota de melhor marcador (9 golos).
Meses mais tarde no Montijo, ao 5º dia de Novembro nascia Fernando Mendes.
Na lateral esquerda com qualidade e muito pulmão e, como todos os jovens da sua geração começou a dar nas vistas na colectividade da sua região. Em 79/80 pelos Sub 15 do CD Montijo chamou à atenção do SC Portugal, clube do seu coração. Leão cheio de garra, concluiu uma vida desportiva marcada por 10 títulos nacionais. Campeão nos 3 três grandes, penta campeão com a camisola do FC Porto. 4 campeonatos, 3 Taças de Portugal e 3 Supertaças Cândido de Oliveira, com o facto curioso de ter representado os 5 campeões de Portugal (FC Porto, SL Benfica, Sporting CP, CF "Os Belenenses" e Boavista FC).


Rui Cardoso
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14 fevereiro 2018

CAMPEONATO DE PORTUGAL - YAYA BAMBA FEZ A ESTREIA PELOS TREVOS

18:31 0


Figura do Gondomar SC em 14/15 e 15/16, o médio defensivo Yaya Bamba estreou-se no último domingo com a camisola do Anadia FC, na vitória dos trevos por 1-0 na recepção ao Sertanense. Ligado contratualmente ao CD Aves, o futebolista de 22 anos natural do Burquina Faso, jogou na primeira parte da temporada na II Liga, pelos alvinegros do CD Nacional.


Rui Cardoso

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CAMPEONATO DE PORTUGAL - MARCO PAULO REGRESSA AO FUTEBOL EM SINTRA

18:15 0

Afastado do futebol à algumas temporadas, o ex médio Marco Paulo que se notabilizou na primeira liga com as camisolas de Belenenses, Estrela da Amadora e Estoril-Paraia, vai dirigir até ao final da época o 1º Dezembro da Série D do Campeonato de Portugal. Os Guerreiros de Sintra estão colocados na 8ª posição, e eram orientados por Beto, antigo capitão do Sporting CP.
Como técnico dirigiu o clube da cruz de cristo e os estorilistas. 


Rui Cardoso

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13 fevereiro 2018

AF PORTO - GREG GARANTE O 3º TRIUNFO SEGUIDO DO MGC

22:39 0


Em tarde de Carnaval, CF Marechal Gomes da Costa e CF Vandoma jogaram para a 18ª jornada da 2ª Divisão Distrital Série 1 da AF Porto. Os da avenida desperdiçaram muitas oportunidades de golo, mas no início do jogo a vantagem podia ter surgido para o emblema de Paredes. Com a baliza aberta, depois de levar a melhor sobre a defensiva do MGC, isolar-se e driblar Dida, Quim não conseguiu acertar bem na bola. Perigo passado, acerto defensivo e a nível ofensivo continuava o desacerto MGC, num jogo muito competitivo.
Telmo, médio ofensivo paredense colocou sobre o relvado da ervilha a sua qualidade e, aos 60`coloriu o marcador com uma chapelada do meio campo. As alterações de Espregueira Mendes surtiram efeito e, numa boa jogada colectiva os da casa igualarem por Viana aos 66`. Mais próximos das redes azuis e brancas até ao final da partida, o Marechal chegou à vitória por intermédio do britânico Greg aos 84`, garantindo o terceiro triunfo consecutivo para os homens da Foz do Douro.


Rui Cardoso

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CAMPEONATO DE PORTUGAL - SC SALGUEIROS 3-0 CD CINFÃES

13:13 0

Com raça e alma, o SC Salgueiros venceu em casa o CD Cinfães, que luta pelo acesso ao play off de promoção. Desde o primeiro minuto que os salgueiristas não desarmaram e, logo aos 7`a felicidade de Augustine fez levantar a massa adepta de Paranhos presente no Castêlo da Maia. Sentido único durante os primeiros 20`, coroados com novo golo. Stanly driblou na meia esquerda e rematou ao ângulo da baliza de Ricardo Neves. Rúben Neves e Caminata não conseguiram ultrapassar o estreante Yeerjieti e, pouco antes do intervalo Stanly isolado pela direita rematou ao lado.
Em nada diferente da etapa inicial, a complementar trouxe o terceiro tento do Salgueiros, de livre directo por Patrick aos 58`. A entrada de Augustine no 11 permite ao canhoto cabo verdiano soltar-se no jogo e, colocar em prol da equipa o melhor do seu futebol, através de boas saídas do primeiro homem de marcação e, da sua qualidade de passe e espontaneidade no tiro de longe.
Aos 67`e 72`Zé Domingos e Danielson podiam ter ampliado mas faltou a direcção.


Imprensa

Manuel Monteiro - Treinador do SC Salgueiros

"Quero deixar uma palavra de apreço à anterior equipa técnica. Esta vitória também lhe pertence."

"Foi um jogo difícil, o Cinfães é um dos lideres da nossa série por é sem dúvida uma grande equipa, mas conseguimos anular os seus pontos fortes, chegar ao golo e ficar tranquilos de forma a gerir bem o jogo."

"Vamos lutar para fugir aos lugares de despromoção." 

Alexandre Ribeiro - Treinador do CD Cinfães

"Tivemos dificuldades em entrar no jogo, o Salgueiros chegou à vantagem e controlou o jogo."

"Vamos tentar dar uma imagem diferente frente ao Gondomar."

Ficha de Jogo

11 Fevereiro 2018

Estádio Municipal Dr. Costa Lima - Castêlo da Maia, Cidade da Maia

Campeonato de Portugal 2017/18

Série B

20ª Jornada

Equipa de Arbitragem

Árbitro André Neto AF Vila Real
Assistente 1 Márcio Teixeira
Assistente 2 Israel Lopes

SC Salgueiros 3-0 CD Cinfães

Golos

Augustin 7`
Stanly 20`
Patrick 58`

Disciplina

SC Salgueiros 

Cartões Amarelos

Patrick 48`
Augustin 86`

CD Cinfães

Cartões Amarelos

Marlon 68`
Sampaio 90`

Constituição das Equipas

SC Salgueiros

95 Yeerzati
29 Ian
37 Danielson (C)
21 Raul
23 Edwin
99 Augustin
27 Patrick
77 Vieirinha
10 Miguel Pedro
17 Stanly
20 Edivândio

Suplentes

1 Wellington
22 Carlos Santos
88 Dinghao - entrou aos 78`a substituir Vieirinha
8 Salif
7 Zé Domingos - entrou aos 66`a substituir Edivândio
70 Dedê - entrou aos 73`a substituir Miguel Pedro
16 Nuninho

Treinador

Manuel Monteiro

CD Cinfães

13 Ricardo Neves
2 Mica
23 Marlon
76 Sampaio (C)
30 Soares
14 Ivo
7 Rúben Neves
88 Gustavo
9 Thompson
11 João Caminata
70 Digas

Suplentes

1 Diogo
6 Baldaia
8 Ataíde - entrou aos 55`a substituir Ivo
20 Samate
45 Idelino - entrou aos 60`a substituir Thompson
62 Rui Gomes - entrou ao intervalo a substituir Rui Gomes

Treinador

Alexandre Ribeiro


Rui Cardoso



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