Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa. 42 anos de dedicação ao Futebol Clube do Porto. Portuense, nascido e criado na Freguesia de Cedofeita, desde muito jovem que se apaixonou por futebol e pelo FC Porto. Na companhia do irmão José Eduardo, aos oito anos assistiu ao primeiro jogo dos azuis e brancos no campo da constituição e, com 16 anos recebeu das mãos da avó materna o cartão de sócio, que considerou o presente mais especial da sua vida. 20 anos, dá início à carreira de dirigente no clube, nas secções de hóquei em patins e hóquei em campo e, mais tarde fica responsável pela secção de boxe, que lhe dá a conhecer Reinaldo Teles, que viria a tornar-se no futuro, o homem da sua confiança quando assumiu a liderança dos dragões. Fez parte da direção de Afonso Pinto Magalhães, com a responsabilidade de gerir as modalidades amadores de 1969 a 1971 e, durante o interregno na estrutura portista esteve ligado ao FC Infesta, filial numero 7 do FC Porto. O regresso às Antas acontece a convite de Américo de Sá, em 1976, onde começa a preparar a quebra do jejum de 19 anos sem vencer o título de campeão nacional em futebol. José Maria Pedroto, mestre e amigo é, o obreiro das estratégias e táticas, que viriam a dar novas alegrias aos associados e adeptos portistas, pintando a cidade de azul e branco nas temporadas 1977/78 e 1978/79, saindo novamente do clube juntamente com Pedroto, devido ao momento diretivo conturbado que atravessava em 1980.
A presidência e os títulos conquistados
1982. Jorge Nuno Pinto da Costa é, eleito para o primeiro mandato como presidente do FC Porto. Durante 15 mandatos e 42 anos foi líder de uma instituição desportiva que tinha no seu palmarés 16 troféus oficiais na
modalidade de futebol. Ambicioso, confidenciava em privado que o objectivo traçado por si e por José Maria Pedroto era conquistar um título Europeu e firmar o nome do clube além fronteiras.
1984. Em Basileia, num jogo contra a poderosa Juventus de Platini, os portistas foram derrotados por 2-1, através de um lance precedido de falta, que Bonieck aproveitou para garantir o triunfo transalpino. António Sousa é o autor do primeiro golo do FC Porto numa final europeia.
1987. Viena recebeu a final entre FC Porto e Bayern de Munique, no estádio do Prater. João Pinto, Madjer, Futre e companhia levaram a melhor sobre o poderio físico alemão. Artur Jorge era o treinador e, depois de ao intervalo estarem a perder, 0-1, e, pouco convencidos daquilo que estava a acontecer sobre o relvado, Artur Jorge incentivou a equipa, que na segunda parte realizou uma exibição memorável, coroada pelo talento de Madjer, que eternizou o calcanhar de Viena, e no lance do segundo golo assistiu a arma secreta Juary para sacramentar a primeira conquista europeia do FC Porto, na denominada à época Taça dos Clubes Campeões Europeus, atual Liga dos Campeões.
Seguiu-se a vitória na Taça intercontinental no Japão (Tóquio), em Dezembro de 1987, num manto de neve que cobriu completamente o relvado do Estádio Nacional. Apesar das dificuldades, a chama do dragão iluminou a equipa orientada por Tomislav Ivic, em mais um triunfo memorável por 2-1, com golos do bi bota de ouro Fernando Gomes e o mago argelino Madjer.
2 Taças Intercontinentais (1987 e 2004)2 Liga dos Campeões (2004) / Taça dos Campeões Europeus (1987)
2 Taça UEFA (2003) / Liga Europa (2011)
1 Supertaça Europeia (1987)
Internamente, o FC Porto começou a impor-se e atingiu, um grande volume de conquistas sobe a sua liderança. Destaque para o pentacampeonato 1995/99, o único da história do futebol português, com três treinadores diferentes. Bobby Robson, António Oliveira e Fernando Santos.

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